“O silêncio é tão grande que fico feliz por ouvir um não”
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“O silêncio é tão grande que fico feliz por ouvir um não”

Ouvi demasiadas vezes a frase supracitada para que lhe possa atribuir um autor!

Enquanto Recrutador e Gestor de Carreira, ouvi de pessoas visivelmente zangadas, outras amarguradas, algumas revoltadas e muitas delas estavam profundamente tristes.

Acho normal que todos estes sentimentos habitem dentro das pessoas que se encontram a procurar emprego e que não obtém os resultados esperados, não acho normal é que essas mesmas pessoas se espantem por não serem contratadas!

Quantos empregadores estão na disposição de contratar pessoas que se apresentam e ou evidenciam nas redes sociais com essa postura?

Não estou a dizer que é justo ou injusto, estou a dizer que quem procura um modo de vencer no mercado laboral deve lamber as feridas em casa e transformar a revolta em esforços para melhorar enquanto candidato às vagas que tanto deseja.

Li hoje uns comentários a um artigo que me entristeceram porque são um espelho fiel do que acabo de dizer, o artigo em causa escrito no Público, não me parece ter pretensões literárias tal como este que escrevo não tem, mas tem algo que acredito ser fundamental, uma mensagem séria e genuína de quem todos os dias percebe porque é que tantas pessoas querem mas não conseguem. Porque muitas vezes mais que competências técnicas, o que falta é a atitude certa!

Na vida desempenhamos diferentes papéis, o nosso comportamento tem nuances mediante o papel que assumimos, enquanto filhos, pais, irmãos, amigos, colegas de trabalho, candidatos a vagas de emprego e empregadores.

É importante que a entidade empregadora sinta que está em absoluta sintonia com o candidato, que existe empatia e para isso o mesmo deve ter uma atitude positiva presencialmente, atrás do telemóvel e ou do computador, mesmo que por dentro esteja a sangrar.

Do mesmo modo que não se espera encontrar pessoas felizes num funeral, não se apresente nem evidencie publicamente com cara de enterro! É o primeiro passo para que por mais conteúdo e competências que possua, não ser absorvido pelo mercado.

Quando voltar a questionar-se sobre o porquê não ser absorvido pelo mercado de trabalho, lembre-se que tem que se transformar na resposta às necessidades do mercado e isso significa questionar-se e desenvolver-se de uma forma holística.

Não basta existir! Terá de trabalhar o seu plano de marketing e comunicação, de estudar o seu mercado, construir um plano de Lobbing e dinamizar o seu networking, gerir a sua Imagem Pessoal, Profissional e Social em função das suas ambições profissionais, desenvolver as suas técnicas para saber estar nas entrevistas, melhorar a sua capacidade de negociação e fazer uma transição cuidada para o novo emprego.

Acredite em si e faça de quem trabalha neste ramo um farol em vez de um saco de boxe!

Se quer dar um novo rumo à sua empresa ou carreira fale connosco hoje mesmo!

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