No quotidiano das organizações a formação é imprescindível. Antigamente, os profissionais de Recursos Humanos consideravam a formação como um meio para adequar a pessoa ao cargo e, dessa forma, desenvolver a força de trabalho da organização, o investimento maior era feito nas formações técnicas, ou seja, no que estava diretamente relacionado com a função exercida. Atualmente este conceito foi ampliado, a formação também é vista como um meio de promoção de bom desempenho do cargo, formar o colaborador para que ele possa executar as tarefas mais específicas que o cargo exige. Podemos ir mais além, a formação como meio de desenvolver competências que tornem o capital humano mais produtivo, criativo e inovador contribuindo para os objetivos da organização. Neste seguimento não podemos deixar de reforçar a importância das formações de desenvolvimento pessoal.
Ao fazer um levantamento das necessidades formativas, para a elaboração de um plano formativo que consiga, no mínimo, ter as 40 horas de formação exigidas por lei (Lei nº 93/2019, de 04 de setembro, Artigo 131.º) é importantíssimo incluir formações que desenvolvam competências transversais/comportamentais, que são aquelas que geralmente não aprendemos nas cadeiras da escola ou na faculdade.
Imagine ter uma equipa com os melhores técnicos, mas que, apesar de terem muito conhecimento sobre as suas áreas de atuação, não sabem, por exemplo, comunicar bem, o que pode gerar impacto menos positivo no clima organizacional das equipas , ou ainda, fazem uma má gestão do tempo, o que pode trazer prejuízos à organização, uma vez que o colaborador entrega os trabalhos fora do prazo. São apenas dois exemplos de como o não investimento no desenvolvimento do colaborador, para além das competências técnicas, pode ter impacto direto na produtividade individual e coletiva, mas poderiam ser muitos mais.
Então, deve estar a questionar-se como é que as formações comportamentais podem ajudar a sua equipa? De seguida apresentamos 6 mais-valias que respondem à questão anterior:
A má comunicação (ou a falta dela) pode ser um grande obstáculo para uma cultura organizacional positiva , pois pode criar mau estar entre os colegas, clientes e pode ter impacto direto, seja no desenvolvimento, nas vendas ou na entrega dos produtos/serviços. Saber comunicar bem com colegas ou com clientes é muito importante para o sucesso da organização.
É muito bom quando podemos aproveitar os recursos que já possuímos para acrescentar valor a outros recursos. Com recurso ao mentoring organizacional , os profissionais mais experientes podem auxiliar os menos experientes a realizarem tarefas ou procedimentos que demorariam muito mais tempo a aprender sozinhos. Além dessa vantagem, em organizações onde existam diferenças geracionais, este pode ser um recurso a ser utilizado para aproximar as pessoas.
Sabe aquele colaborador que nunca entrega o que foi solicitado no prazo? Ou aquele outro que costuma chegar atrasado às reuniões? Ou, ainda, os que procrastinam tarefas e nunca conseguem entregar? São situações comuns que acontecem quando o colaborador não sabe como gerir o seu tempo . Muitas vezes são ótimos técnicos, mas precisam de desenvolver esta competência e nas formações poderá aprender técnicas e estratégias específicas que irá ter impacto direto com a eficiência no planeamento das tarefas e ações.
nça é uma competência importante a ser desenvolvida por todos, não só por pessoas que assumem cargos de liderança. Pode acontecer de um colaborador, por ser muito bom tecnicamente no que faz, ser convidado a ter um papel de líder na gestão de equipas , neste caso, pode não ter as competências necessárias para o fazer. Ainda, algumas funções que são mais autónomas precisam que os colaboradores sejam líderes de si mesmos, por isso, mais uma vez desenvolver esta competência faz todo o sentido. A liderança e a motivação de equipas deve estar presente em ambientes organizacionais que ambicionam o sucesso.
Nos últimos tempos a inteligência emocional tem sido muito explorada. As vantagens de ter colaboradores com um alto QE são muitas, como, por exemplo, numa situação de conflito saber reinterpretar as situações, dando significados positivos, impedindo de dar respostas momentâneas, que possam comprometer a execução da meta futura, ou numa situação mais exigente, consegue manter-se motivado, de modo a não deixar que as contrariedades o tirem do “eixo”. É saudável para todas as pessoas trabalharem para desenvolver a sua inteligência emocional, mas no caso das lideranças torna-se essencial.
Quantas decisões tomamos num dia? Desde as mais simples, que fazem parte do quotidiano, como as mais complexas que têm impacto direto no desempenho e na produtividade da organização. Tomar decisões pode não ser fácil, vai sempre depender das variáveis e das pessoas que estão envolvidas no problema. Por isso, é muito importante a análise do problema para a tomada de decisão.
Poderia continuar a lista, visto que são muitas as competências comportamentais que podem ser desenvolvidas e não nos devemos esquecer que são tão importantes quanto as competências técnicas. Estas competências – comportamentais e técnicas, se desenvolvidas em conjunto, podem gerar maior capital para a organização, fazendo com que os processos sejam mais eficazes e eficientes, melhorando o clima organizacional, promovendo uma cultura de aprendizagem e, claro, aumentando a performance do colaborador.
A ALENTO possui um catálogo formativo com formações na área comportamental , certificadas pela DGERT. Todas as formações que compõem o nosso catálogo podem ser adaptadas às necessidades específicas da empresa cliente.
Caso não saiba quais as formações que poderiam ser úteis para a vossa organização, podemos auxiliar no levantamento das necessidades formativas. Entre em contacto connosco e esclareça as suas dúvidas.