4 boas razões para procurar a orientação vocacional

Todos sabemos que são vários os momentos em que temos de fazer escolhas e decidir por um caminho em vez de outro. Nestas alturas todos parecem tornar-se conselheiros e opinar sobre o que consideram ser melhor para nós. De qualquer forma, os critérios são muitas vezes pessoais e podem não estar relacionados com aquilo que realmente tem a ver connosco, com os nossos interesses e/ou com as nossas competências. 

Sendo esta uma tarefa tão complexa, em que é difícil saber como e o que procurar, selecionar a informação e, por fim, integrá-la por forma a fazer uma boa escolha, apresentamos, de seguida, boas razões para procurar o apoio de um profissional especializado e com experiência na área da orientação vocacional.

Evitar Escolhas Desajustadas

Todos conhecemos histórias de pessoas que cedo diziam saber o que escolher, que rapidamente decidiram qual o curso e faculdade e que, mais tarde, vieram a descobrir que essas opções não refletiam o que realmente pretendiam ou se ajustava melhor ao seu perfil. Voltar atrás não deve ser encarado como um problema, mas, se fizermos as nossas opções de forma mais consciente e acertada, poderemos canalizar a nossa energia para outras experiências fundamentais ao desenvolvimento pessoal, académico e profissional.

Desta forma, estruturar um processo em torno das dimensões cruciais do desenvolvimento vocacional é essencial para que todos os aspetos relevantes sejam contemplados nesta escolha. Fazê-lo passa por conhecer mais acerca de si próprio (interesses, características, competências), bem como do que o rodeia (oportunidades de formação e trabalho) de forma integrada e pensada. Assim será muito mais fácil antecipar realidades, passos e rumos e evitar escolhas que se venham a revelar desajustadas.

Conhecer-se melhor a si próprio

Por falar em autoconhecimento, também facilmente percebemos que nós próprios, com as ferramentas certas, seremos as pessoas mais indicadas para saber o que é melhor, mais indicado para nós e de acordo com os nossos valores e objetivos, quando fazemos escolhas. No entanto, se, por um lado, assumimos que somos as pessoas que melhor nos conhecemos a nós próprios, por outro, reconhecemos que esse processo de construção do nosso autoconhecimento não é tarefa fácil. Exige voltarmo-nos para dentro, refletirmos, gerirmos aquilo que somos e o que gostariamos de ser, enfrentarmos e aceitarmos as nossas dificuldades e inabilidades, definir objetivos baseados no que acreditamos que nos servirá no futuro, na disponibilidade para errar e, ainda assim, perseverar no caminho que se está a trilhar. 

Realizar todo este processo sozinho, em idades desafiantes como a adolescência ou em momentos de maior confusão e vulnerabilidade não é de todo simples e é, por isso, que tudo isto é abordado e trabalhado nestes processos, numa lógica de desenvolvimento vocacional.

Obter Informação sobre áreas/ cursos

Se o conhecimento de si mesmo é fundamental, igualmente o é conhecer as realidades que nos rodeiam, seja ao nível das formações, dos cursos, das profissões ou do mercado de trabalho. Conhecer o mundo - tão vasto como se nos apresenta hoje em dia - requer dedicação, empenho, mas também ajuda no sentido de filtrar e organizar a imensa informação que existe, dispersa por muitos recursos físicos e tecnológicos. 

Nos processos de Orientação Vocacional conhecem-se as áreas de estudo e formação, os perfis profissionais, as áreas em que estes atuam, quais os requisitos relevantes para quem quer exercer uma determinada profissão, os contextos em que trabalham e qual a situação do mercado de trabalho atual e, possivelmente, futura das diferentes áreas de interesse. Para além disso, adquirem-se, também, ferramentas para conhecer quais os requisitos de entrada em diferentes instituições de ensino (médias, provas de ingresso, localização), quais os meios necessários a candidaturas e características inerentes a cada instituição. Só com a informação o mais detalhada e completa possível se poderá fazer uma escolha segura, autónoma e confiante.

Desenvolver competências para o Mercado de Trabalho

O desenvolvimento de competências transversais e de empregabilidade são igualmente importantes a tudo o que já foi referido quando falamos de escolhas vocacionais. Compreender quais as características dos diferentes contextos de trabalho, quais as suas exigências e como, antes de tudo, chegamos até eles, desde as candidaturas, entrevistas aos processos de integração profissional é extremamente relevante para que nos possamos ajustar, mostrar de forma genuína e interessante e conquistar os objetivos que traçamos para o nosso futuro. O planeamento e incorporação de todos estes aspetos fará com que todos estes passos sejam dados de forma mais tranquila, menos ansiosa e, sobretudo, de forma mais intencional e eficaz. Os processos de Orientação Vocacional da Alento que integram o contributo do consultor de Gestão de Carreira são uma aposta diferenciadora e muito completa para quem se preocupa com o futuro.

Estas são apenas algumas das vantagens e mais-valias, mas muitas outras poderiam ser mencionadas. Importa apenas sublinhar que o nosso caminho será tão mais fácil quanto tivermos à nossa disposição e saibamos utilizar os recursos emocionais e de suporte (apoios familiares, dos pares e de profissionais especializados) e os materiais (informação física e digital) disponíveis para nos ajudar e mediar este processo de tomada de decisões em relação ao futuro. 

Saiba mais sobre o serviço de Orientação Vocacional que procura conhecer as preocupações, confusões e/ou inseguranças sentidas pelos jovens relativamente ao seu futuro e ajudá-los a encontrar o seu caminho.